Tuesday, March 18, 2008

Perfil



Uma mulher que se desloca entre Beja e Portalegre que mais podemos deduzir senão uma pura alentejana…

Ana Margarida Dimas Nobre, nasce a 10 de Março de 1984, na capital do baixo Alentejo, Beja. Contudo, Ana reside numa pequena aldeia a 4 quilómetros de Beja, Santa Clara do Louredo, na qual frequenta o ensino primário.
Caracterizada como uma criança preguiçosa e que necessitava de muito tempo para concluir qualquer tipo de actividade, pois segundo a sua professora primária “Tentava sempre atingir um nível de perfeição, mas que nem sempre era atingido”.
Com o término da primária, Ana desloca-se para Beja todos os dias, no intuito de frequentar o ensino básico, apesar de algumas conturbações pelo caminho. O facto de Ana se mostrar uma pessoa pouco interessada por aquilo que a rodeia fá-la perder-se um pouco durante o seu percurso escolar. Ao longo do tempo a vida mostrou-lhe o que ela perdera e a frequência num grupo de teatro durante 3 anos consecutivos fê-la “acordar para a realidade” qualificando-a para olhar a vida realisticamente e com certezas daquilo que queria ou não para o seu futuro.
Actualmente, encontra-se com 23 anos e a frequentar o Curso de Jornalismo e Comunicação, em Portalegre. Cidade que escolheu para estudar devido à sua incompatibilidade com grandes cidades e confusões. Segundo ela: “È necessário uma pessoa sentir-se bem no local onde está! Onde não há medo de sair à noite sozinho ou em que qualquer situação possível se sinta insegura na “sua” cidade.”
Fomos recolher algumas opiniões, e de acordo com Ana Carolina Rodrigues: “Ana é uma boa amiga porque sabe ouvir-nos”
Podemos então definir Ana, de acordo com algumas características pronunciadas pelos amigos, que a consideram uma pessoa “directa”, “espontânea”, “desinibida”, “impulsiva”, “imaginativa” e “corajosa”.
Um elemento importante que Ana não deixa de referir, e que está incluído em todas as suas conversas e pensamentos, é a importância que o seu cão, Bóris, ocupa na sua vida, que segundo ela refere, “O Bóris é metade de mim, aprendi a viver dele e para ele. É hoje em dia um ser essencial para a minha felicidade. Diz-se que, “a qualidade de uma sociedade se vê pela forma como tratam os animais”, e eu não posso estar mais de acordo com tal afirmação”. Para além deste importante elemento que se encontra presente na sua vida, Ana, sublinha também como importante, a ambição que tem relativamente ao jornalismo, “ Desde pequena que quero ser jornalista, viajar pelo mundo, conhecer novas culturas e diferentes formas de pensamento”, os seus olhos mostram o fascínio pelo jornalismo, fugindo mais para a investigação. Confessa que parte deste seu magnetismo pelo jornalismo é resultado do seu pavor pela monotonia, mas coloca como atracção principal a possibilidade de poder denunciar injustiças e dar voz àqueles que não se conseguem fazer ouvir.